quarta-feira, 30 de março de 2011

Tec-tec pela madrugada


Desconcentrada como só eu posso estar, não consegui produzir absolutamente nada para o trabalho no dia de hoje. Agora pela madrugada sequer consigo dormir. Fechar os olhos ficou nas minhas mais remotas lembranças.
São nessas horas que recorro às letras, às frases e aos livros. Só ouço o tec-tec do digitar corrido no notebook. Tec-tec. Tec-tec.
Infelizmente, dias e noites como essas têm sido mais constantes do que eu gostaria. Tec-tec. Tec-tec. Tec-tec.
Tenho começado a pensar em como eu poderia aproveitar melhor o meu tempo ocioso, já que trabalhar com a cabeça desse jeito é tarefa holllywoodiana. Ok, não posso deixar de trabalhar, mas fiquei me embriagando com a possibilidade de escrever um livro, mesmo sem imaginar por onde começar. Não, não começa pela letra a.
Ah, vai, dizem que todo mundo deveria passar pela vida e, ao menos, plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.
Tenho que ir por partes para não me atropelar. Vejamos:
1) Plantar uma árvore. Eu participei da plantação de um pé de pau-brasil no colégio em que eu estudava no primário quando eu tinha, hum, uns sete anos. Isso conta, né? Bom, o texto é meu. Eu já escrevi algo sobre como eu gosto de escrever e a minha visão sobre como eu acredito ser o texto autoritário. Logo, sim, acho que a minha atividade infantil conta como plantação de árvore. Todos aplaudam minha boa ação. Obrigada.
2) Ter um filho. Essa atividade eu vou adiar por alguns anos até eu ter uma reserva financeira confortável. Pretendo planejar o rebento e casar antes da sua chegada. Eu disse pretendo porque nunca sabemos dos desígnios divinos, né? *medo* Todos riem da minha cara. Ok. Mas, sim, eu quero muito curtir a maternidade responsável. E acredito que serei uma super mãe feliz. Não agora. :D
3) Escrever um livro. É. Chegamos no filé mignon. Eu até quero, mas querer é poder? Não sei por onde começar. Não sei sobre o que escrever. Não sei como escrever. Além disso, vai ser mais um caderno escrito para ninguém ler. Só que vai dar um trabalhão. Não quero ter obrigação de escrever. Escrevo porque quero.
Dito isso, não acredito que eu vá escrever algo com personagens e coisa e tal. Talvez algo em primeira pessoa.
Pense, Rebecca. Pense quando estiver a fim. TENHO que ser útil amanhã e trabalhar, enfim.
Tchau, Brasil.


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