terça-feira, 28 de junho de 2011

Informativo: Enxaqueca é coisa séria

Como as informações ficam meio que à deriva pela internet, talvez esse post possa interessar ou, até mesmo, quem sabe, ajudar alguém que um dia digite as palavras num google da vida e... ancore por aqui.

ENXAQUECA.
Eu já escrevi sobre ela por essas bandas. Agora quero trazer um pouco do que nós, quando sofremos um pouco com algo, aprendemos na pele. Não sou médica, mas paciente. Tenho a visão de quem tem senta deita na maca, não entende nada dos compostos químicos e passou por alguns médicos, colocando sua vida na mão deles. Falo porque hoje tenho esperanças de que posso melhorar. Já não acreditei nisso.

Eu nem sabia que enxaqueca era tratada por neurologista e, quando soube, esbarrei com um cara que não sei o que estava fazendo de jaleco. Tempo perdido o meu, né? Tomem cuidado!

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Enxaqueca não é uma mera dor de cabeça. Nem debato quando digo que sofro de enxaqueca e as pessoas falam que morrem de dor de cabeça como eu. Elas não vão entender mesmo.

Enxaqueca é doença sem causa cientificamente definida. É como uma asma, por exemplo. Você está super bem, quieto, mas tem a doença. Só se lembra que tem a doença quando vem a crise.

O médico não sabe explicar o porquê você tem aquilo, mas você tem. A única coisa que ele pode fazer é te ajudar a prevenir as crises de enxaqueca que podem durar algumas horas ou dias. Já tive uma crise que durou 4 dias.

Uma vez instalada a crise, é meio complicado afastar a dor. O negócio é esperar passar. Há uns remédios SOS para isso, mas nem sempre eles resolvem. Se tomados depois de certo tempo de dor, só rezando. Aprendi depois de muita teimosia que tem que tomar o analgésico logo que a crise começa. Mas, se liga: NÃO TOME ANALGÉSICOS EM EXCESSO. Você pode provocar, a longo prazo, o aumento da própria intensidade das dores que sente. Isso você não. Só tome analgésicos autorizados pelo médico. Ele sabe o que é melhor para você.

Por isso, o tratamento da enxaqueca é voltado para a prevenção das crises e, com isso, a melhora da qualidade de vida de quem sofre com ela. O analgésico é para uma última instância mesmo.

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1) A minha enxaqueca tem história clínica que começou com dores de cabeça esparsas desde os 15 anos de idade, que foram aumentando aos poucos, na frequência e na intensidade, com o passar dos anos. A maioria das enxaquecas clássicas também surgem dessa forma.
A minha enxaqueca começou a se agravar por volta dos 23, 24 anos, mas eu só fui buscar ajuda de médicos neurologistas aos 26 anos, após umas 3 visitas a emergências.

2) O primeiro neurologista que visitei pediu a realização de um exame que se chama "mapeamento cerebral". O exame não detectou qualquer anomalia no cérebro, o que afastou qualquer doença neurológica mais grave. Com isso, esse neurologista simplesmente virou para mim e disse que eu não tinha NADA. Eu deveria procurar uma ginecologista e um oftalmologista porque a especialidade dele não me ajudaria. É de se notar que eu cheguei ao consultório dele com uma histórico de anotações com frequência de dores de cabeça nos últimos meses e três visitas recentes a emergências de hospital por dores de cabeça, incluindo, vômitos por conta das dores muito fortes. Mas eu não tinha nada.

3) Indo à ginecologista, descobri que aquela consulta com o primeiro neurologista tinha sido um absurdo e que havia neurologistas que dariam atenção ao histórico que eu tinha anotado com as minhas dores de cabeça nos últimos meses, mas eu não tinha idéia sobre qualquer recomendação de neurologista bom para ir. Eu já estava tão desesperada sem solução que eu resolvi ir num neurologista que deu entrevista no Fantástico e que é chefe de neurologia de uma das universidades mais conceituadas do Brasil.

4) Paguei a consulta (cara... rs) e saí do consultório sabendo que enxaqueca só vai embora lá pelos 50, 60 anos, mas tem tratamento. Hoje eu tenho os telefones do consultório, celular, casa e emails do médico. Estou há quase um ano tratando a enxaqueca. Ainda tenho diversas crises de enxaqueca, mas nunca mais fui à emergência de hospital.

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Recomendações do médico para o tratamento da enxaqueca (prevenção de crises):

- Ter rotina: dormir nos mesmos horários, acordar nos mesmos horários e comer regularmente.
- Praticar exercícios físicos, ainda que leves.
- Evitar o estresse (foi comprovado que é um dos principais potencializadores das crises de enxaqueca).


Potencializadores de crise (que não necessariamente vão gerar crise):

- Esforço físico excessivo, sem condicionamento.
- Excessos hormonais.
- Alimentos gordurosos.
- Estresse (de leve a agudo).
Na verdade, excessos devem ser evitados mesmo...

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Deus está entre nós!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dia "das alegria"

O dia está mega chuvoso e hoje eu tenho um casamento para ir no Alto da Boa Vista, único lugar nesse Riozão de Janeiro em que se pode dizer que o frio chega. E chegamos no inverno, né? Eu aqui me vangloriando que não sou consumista e blá. Balela. Já estava com tudo acertado na minha cabeça, mas com esse tempo tosco me vi sem-roupa-nenhuma-para-o-dia-de-festa. ;P. O problema do dia é que temos um feriado e as lojas estão fechadas. Só abrem na parte da tarde e não terei tempo para procurar algo decente. O que será do amanhã, ou melhor, da noite?
Ah, no final, dá tudo certo. Ontem eu me "boludei" com muitos pedacinhos de pizza felizona mesmo. *.*

Falando no casamento de hoje... devo estar já na conta do terceiro do ano. As amigas estão animadas mesmo nesse 2011. Todas tirando os véus do armário e virando senhoras.
Enquanto estamos nas festas de casamento, em cima do salto alto (porque elegância a gente não esquece) e dançando até o chão (porque não é elegante mas temos que lembrar dos tempos sinistros), continuo a me sentir jovem. Fico tensa quando começar a comprar as lembrancinhas para os batizados mesmo. O momento mãe vai me fazer sentir mais velha MESMO. Aí a cuca vai pegar. ;/

Enquanto isso... "é o bonde do vinho... chã, nã, nã, nã, nã". E olha que eu não bebo. :D

terça-feira, 21 de junho de 2011

Falando sozinha... blá blá blá


Consumista eu nunca fui muito não. Sempre fui daquelas que gosta de namorar vitrines.

A verdade é que eu sempre fui atraída por promoções. Outlet é um nome que pisca em frente aos meus olhos em vermelho. E antigamente eu não me controlava. Comprava coisas diversas. Saía das lojas atolada de sacolas, com quatro pares de sapatos de uma vez, acompanhada de não sei quantos vestidos e etc. Fe-liz. Muita coisa ficava por usar.

O problema é que eu não precisava daquilo tudo, né? E eu acumulei seis portas de guarda-roupa, dentre algumas variações de manequins. Mesmo doando coisas que eu não usava - pasmem - desde que eu entrei na faculdade. Daí conto dez anos.

Não me pergunte qual foi o estalo. O fato é que eu resolvi colocar mesmo o pé no freio. Compro de vez em quando, uma coisa ou outra. Na maioria das vezes, ainda me arrependo porque não tenho necessidade do que compro. Até porque eu ainda ganho coisas, né?

A verdade é que, mesmo depois de muito tempo sem comprar, tenho de tudo nesse armário, ainda que muita coisa básica. Mas eu sou assim mesmo e não adianta insistir para eu usar uma saia listrada com uma blusa de bolinhas porque está na moda. Não aguento. No máximo eu coloco um lenço tipo anos 70 quando estou muito Rio 40º e espalhando felicidade por aí. Prefiro acessórios, ok? ;P

É claro que eu não fico tentando seguir que nem uma desesperada as últimas tendências da SPFW e isso ajuda a não ter vontade de comprar. Nem por isso eu deixo de gostar e acompanhar por alto. Mas a moda é cíclica e o básico nunca fica bizarro de se usar.

Também admito que as roupas deixaram de me encantar pelo olhar. Hoje o que me detém é um corte bem feito, um tecido diferente e, na boa, isso é caro. Aí nem sempre eu posso adquirir os itens desejados... ;P


É! Tô com saudade do lenço anos 70. Vou tirar do armário! :D

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tamagoshi

Há uns meses atrás, meio do que do nada, eu cismei que queria um tamagoshi. Não sei de onde tirei isso e não sei como lembrei do brinquedinho. Não ganhei o meu presentinho (claro, né? haha) e acabei esquecendo. Abro o meu facebook e alguém comenta sobre tamagoshi. Lá está ele de novo. Ah, minha vontade de matar o amiguinho imaginário de fome de novo voltou. Eu quero. =D

Alguém ainda se lembra da mania dos tamagoshis lá pelos anos 90? Invadiram as escolas e eu estava lá. O meu era amarelo e vivia morrendo de fome ou na sujeira. Pobre coitado. Era um amiguinho virtual, em uma época em que computadores e celulares não estavam aos montes nas casas de todos.

É claro que, como toda coisa dessas, tinha que ter sido inventado por japoneses. O que me causou espanto mesmo foi que, por pura curiosidade fui procurar se os bichinhos ainda existiam e, olha, eles podem até ter filhos hoje em dia... no celular!

Mas eu só queria um tamagoshizinho da primeira versão, igualzinho aos dos anos 90... bem geek. ;P

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aforismos I

Pensei que eu era mais egoísta. Antes fosse.

=/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Orquídea lilás

É intrigante como nós, com o passar do tempo, passamos a assimilar certas coisas a pessoas. É a forma que encontramos de estar perto de pessoas que já não temos mais tão perto de nós.

Minha avó hoje acabou sendo toda orquídea lilás que eu encontro. O difícil é encontrá-la.
A orquídea lilás quase fala comigo e eu quase falo com ela.
O prazer está em sentir o seu cheiro. É como se eu conseguisse abraçar a nona de novo e segurar em suas mãozinhas engurradinhas de vó italiana. As pétalas das flores quase são seus cabelos.
Não é à toa que tenho essa sensação. Tenho meus motivos familiares (mistééério.. ehehe). Mas nem todos sabem o que uma orquídea lilás significa para mim.
Quando ela está comigo, ainda que em pensamento, a coisa é grande. \o/

terça-feira, 14 de junho de 2011

Acordar em 14 de junho


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Acordei com duas das minhas três gatas na minha cama. Elas estavam com frio. Uma estava quase que abraçada comigo e a outra, bem perto dos meus pés. Acho fofo quando acordo assim. Quase não tenho vontade de acordar, até porque elas não querem sair da cama por nada. Creio que eu poderia trazer todos os peixes do mundo e elas continuariam com a preguiça de uma cama tranquila. Minha cama deve ser boa demais mesmo.

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Falando em noite, cama e afins. Tive um sonho estranho. Havia um bom tempo que eu não me recordava dos meus sonhos e essa noite me lembrei.
Eu e Gustavo estávamos viajando em alguma ilha paradisíada, tipo, com uma galera true Rapa nui (Ilha de Páscoa). Sonhei que estávamos trilhando e chegamos, enfim, numa mega praia. O problema é que estava chovendo e as ondas estavam mega grandes. Ainda assim, eu queria entrar no mar, mas o nosso guia me convenceu que eu morreria se entrasse porque nem ele encararia aquelas ondas, mesmo sendo surfista de ondas grandes. Desisti meio contrariada. Continuamos nossa trilha pela Baía e, bem perto dali, encontramos uma enseada com um solzão e águas tranquilas. O problema é que tinham espinhos. Só eu encostei em todos, mas a sorte é eles grudaram no meu biquíni e eu consegui retirá-los. Lá curtimos a praia e ainda entramos numa casa com artesanato local, cheio de madeira rústica e máscaras locais. Depois eu não me recordo mais.
Foi isso aí. O sonho tem início, meio e fim. Tem até uma certa coerência na história do próprio sonho, mas não sei de onde tiro essas idéias.
Freud explica. Ou Jung. Ou Kardec. ;P

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Hoje é aniversário do meu irmão. Meu único irmão. O irmão mais novo, mas que por muitas vezes parece mais velho. O irmão que eu sempre quis e que não imagino a vida sem ele.
Quando ele nasceu, eu tinha cinco anos de idade. Curti a barriga da minha mãe crescer e dava carinho sabendo que ele estava vindo para modificar a minha vida para sempre. Sabia que ganhava mais que um irmão, um amigo/companheiro eterno, de vidas sucessivas.
Comemorar o aniversário do meu irmão no dia de hoje é lembrar que há vinte e dois anos atrás eu ganhei meu companheiro da vida, aquele que passaria a me conhecer melhor que eu mesma, o grande amigo de todas as horas.
Vida longa, hermano. =D
Com muita torta alemã para adocicar.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Acordes musicais e o amor

















Durante 24 anos caminhei sozinha.
Uma solidão no meio da multidão.
Até que encontrei você.
E foi aí que muitas coisas começaram a fazer sentido.
A gente vive, ama e depois morre.
Mas a verdade é que ninguém sabe exatamente o que está fazendo por aqui.
Com você, eu não preciso saber.
Só viver.


(Little lover, AC/DC)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dicas para dia 12.06 no RJ

Está chegando o Dia dos Namorados e eu não tenho noção ainda do que farei no dia 12.06 que, nesse ano, cai num domingo, facilitando um tantão as coisas.

Há coisa de um mês atrás eu comecei a procurar pousada para reservar no final de semana do dia 12. Descobri que a rede hoteleira resolveu explorar o amor. Pois é. Maligno. Foi o primeiro ano em que nós pensamos em viajar nessa data e eu descobri que os preços, instantaneamente, aumentaram e todos resolveram fechar, no mínimo, duas diárias. Notem que ainda estamos em baixa temporada. O lance é que eu e o ser amado seremos madrinha e padrinho, respectivamente, em um casamento na sexta à noite do dia 10. Fica mais complexo cumprir as tais duas diárias. Ainda assim eu continuo procurando tudo - juro - tudo. Teimosa ou persistente, sei lá.
Eis que no início de junho toda a Visconde de Mauá já estava lotada e eu meio que perdi as esperanças. Minha tristeza residiu justamente no fato de o lugar estar lotado. Quando eu conheci o lugar os hippies ainda viam duendes por lá.
Só para constar, não curto a Marcha da Maconha não, hein? Apesar de curtir todos os lugares bacanas em que os hippies chegaram nos anos 70 e quando eu falo desses lugares o pessoal fazer um "ãhhhh" como se eu bebesse chá de cogumelo. Janis Joplin é melhor do que Mulher Melão, vamos combinar.

Parti para os restaurantes. Normal. A opção agora é a boludice, né? Mas, na boa, filas e ambientes em que a gente luta com o barulho do ambiente para conversar estão fora de cogitação. Aí é que reside a guerra. A galera da gastronomia também resolve extrapolar o sentimento romântico que norteia a data bonitinha. Encontrei valores astronômicos que me deram vontade de comer sanduíche de mortadela na Quinta da Boa Vista. O problema é que está um frio de dar dó e também dá preguiça! Também não tenho cesta de palha. Haha. Com sol, qualquer canto ao ar livre se torna um passeio e tanto. Já no frio... oh... só uma vela salva o romantismo. :P

Nessas épocas estivemos lembrando nossos dias dos namorados antigos.
No primeiro dia dos namorados em que passamos juntos almoçamos no Restaurante à Mineira, na Rio-Petrópolis. Numa quinta-feira aleatória, partimos para esse reduto de paz. Foi um dia jóia.
No segundo dia dos namorados dia dos namorados almoçamos num restaurante na Dutra que eu cismei que tínhamos que ir porque era longe e tinha vista bacana. De fato, demoramos coisa de uma hora para chegar lá, mas valeu a pena porque não tinha fila nem barulho! Haha.

Enfim.
Para quem está pelo Rio de Janeiro, ficam algumas dicas que povoam minha mente, mesmo que eu não tenha resolvido nada:

Restaurante Aprazível. Em Santa Tereza. Eu gostei muito mesmo pelo site. Aparentemente, é caro. Mas acho que vale a pena em algum momento conhecer o local. http://www.aprazivel.com.br/aprazivel.htm

Restaurante Turino. Na Barra da Tijuca. Vale pela vista para a Lagoa, mas não sei se a comida é mercenária, né? http://www.turino.com.br/index.asp

Restaurante La Mole. Por incrível que pareça, tem umas unidades que são fofas. Tem que saber escolher. Não me vai comer num La Mole de shopping, né? Caso contrário, é melhor parar de falso moralismo e se jogar logo num Burger King que nem a gente faz todo final de semana. :D

Quiosques da Lagoa na altura do Parque dos Patins. http://www.lagoarodrigodefreitas.com.br/mapa.html

Visita ao Cristo Redentor pela metade do preço pelo Projeto Carioquinha. Aí vai depender do sol no dia: http://carioquinha.com.br/

É, eu queria mesmo viajar, mas o capitalismo está quase exterminando as possibilidades de eu ir para a serra nesse final de semana. Ainda bem que estou pelo Rio, uma cidade cheia de possibilidades. Ainda vamos decidir.

Na verdade, qualquer lugar está jóia desde que estejamos juntos!
Se eu parar para lembrar, nossos melhores almoços sempre foram os miojos e seletas toscos dos campings que fizemos juntos, mas cheios de amor. Tudo bem. Acho que meu arroz de saquinho não fez muito sucesso até porque colou na panela. HAHAHAHA. Mas os miojos deram certo! S2