segunda-feira, 28 de março de 2011

Reescrevendo

Março de 2011. Desde agosto de 2010 não esbarro por essas bandas.
Não que eu não tenha escrito muito. Não que eu tenha lido pouco. Não que eu tenha conseguido parar de pensar nos conflitos da existência e coisa e tal. Está tudo aqui.
O problema é que me distanciei mesmo. Tentei me desfocar. Achei que ficando na superfície dos cento e quarenta caracteres de um twitter eu poderia não me perder nas minhas profundezas. Achei que ficando na superfície da vida eu evitaria qualquer profundidade. Ledo engano.
Quando vi, estava com papel e caneta na mão escrevendo em papéis perdidos que encontrava pelos cantos, nas paredes da casa, em arquivos do computador, no facebook. Precisava escrever para pensar, afogar os pensamentos até eu tirar conclusões (ou não) dos dramas ou alegrias.
Naquela altura o twitter mimizento demais já tinha ido para o espaço. Eu já tinha achado a minha cadeira e o meu abajur particular: um diário no meu computador.
Mas aleatoriamente lembrei do blog. Talvez seja bom mantê-lo como uma forma de juntar pensamentos. Hoje mesmo passeei por aqui e recordei momentos do ano passado. Beira o interesse.

Mesmo que ninguém visite o blog, que eu fale comigo mesma.
Pensar em voz alta, também dá frutos.

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