terça-feira, 21 de junho de 2011

Falando sozinha... blá blá blá


Consumista eu nunca fui muito não. Sempre fui daquelas que gosta de namorar vitrines.

A verdade é que eu sempre fui atraída por promoções. Outlet é um nome que pisca em frente aos meus olhos em vermelho. E antigamente eu não me controlava. Comprava coisas diversas. Saía das lojas atolada de sacolas, com quatro pares de sapatos de uma vez, acompanhada de não sei quantos vestidos e etc. Fe-liz. Muita coisa ficava por usar.

O problema é que eu não precisava daquilo tudo, né? E eu acumulei seis portas de guarda-roupa, dentre algumas variações de manequins. Mesmo doando coisas que eu não usava - pasmem - desde que eu entrei na faculdade. Daí conto dez anos.

Não me pergunte qual foi o estalo. O fato é que eu resolvi colocar mesmo o pé no freio. Compro de vez em quando, uma coisa ou outra. Na maioria das vezes, ainda me arrependo porque não tenho necessidade do que compro. Até porque eu ainda ganho coisas, né?

A verdade é que, mesmo depois de muito tempo sem comprar, tenho de tudo nesse armário, ainda que muita coisa básica. Mas eu sou assim mesmo e não adianta insistir para eu usar uma saia listrada com uma blusa de bolinhas porque está na moda. Não aguento. No máximo eu coloco um lenço tipo anos 70 quando estou muito Rio 40º e espalhando felicidade por aí. Prefiro acessórios, ok? ;P

É claro que eu não fico tentando seguir que nem uma desesperada as últimas tendências da SPFW e isso ajuda a não ter vontade de comprar. Nem por isso eu deixo de gostar e acompanhar por alto. Mas a moda é cíclica e o básico nunca fica bizarro de se usar.

Também admito que as roupas deixaram de me encantar pelo olhar. Hoje o que me detém é um corte bem feito, um tecido diferente e, na boa, isso é caro. Aí nem sempre eu posso adquirir os itens desejados... ;P


É! Tô com saudade do lenço anos 70. Vou tirar do armário! :D

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tamagoshi

Há uns meses atrás, meio do que do nada, eu cismei que queria um tamagoshi. Não sei de onde tirei isso e não sei como lembrei do brinquedinho. Não ganhei o meu presentinho (claro, né? haha) e acabei esquecendo. Abro o meu facebook e alguém comenta sobre tamagoshi. Lá está ele de novo. Ah, minha vontade de matar o amiguinho imaginário de fome de novo voltou. Eu quero. =D

Alguém ainda se lembra da mania dos tamagoshis lá pelos anos 90? Invadiram as escolas e eu estava lá. O meu era amarelo e vivia morrendo de fome ou na sujeira. Pobre coitado. Era um amiguinho virtual, em uma época em que computadores e celulares não estavam aos montes nas casas de todos.

É claro que, como toda coisa dessas, tinha que ter sido inventado por japoneses. O que me causou espanto mesmo foi que, por pura curiosidade fui procurar se os bichinhos ainda existiam e, olha, eles podem até ter filhos hoje em dia... no celular!

Mas eu só queria um tamagoshizinho da primeira versão, igualzinho aos dos anos 90... bem geek. ;P

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aforismos I

Pensei que eu era mais egoísta. Antes fosse.

=/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Orquídea lilás

É intrigante como nós, com o passar do tempo, passamos a assimilar certas coisas a pessoas. É a forma que encontramos de estar perto de pessoas que já não temos mais tão perto de nós.

Minha avó hoje acabou sendo toda orquídea lilás que eu encontro. O difícil é encontrá-la.
A orquídea lilás quase fala comigo e eu quase falo com ela.
O prazer está em sentir o seu cheiro. É como se eu conseguisse abraçar a nona de novo e segurar em suas mãozinhas engurradinhas de vó italiana. As pétalas das flores quase são seus cabelos.
Não é à toa que tenho essa sensação. Tenho meus motivos familiares (mistééério.. ehehe). Mas nem todos sabem o que uma orquídea lilás significa para mim.
Quando ela está comigo, ainda que em pensamento, a coisa é grande. \o/

terça-feira, 14 de junho de 2011

Acordar em 14 de junho


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Acordei com duas das minhas três gatas na minha cama. Elas estavam com frio. Uma estava quase que abraçada comigo e a outra, bem perto dos meus pés. Acho fofo quando acordo assim. Quase não tenho vontade de acordar, até porque elas não querem sair da cama por nada. Creio que eu poderia trazer todos os peixes do mundo e elas continuariam com a preguiça de uma cama tranquila. Minha cama deve ser boa demais mesmo.

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Falando em noite, cama e afins. Tive um sonho estranho. Havia um bom tempo que eu não me recordava dos meus sonhos e essa noite me lembrei.
Eu e Gustavo estávamos viajando em alguma ilha paradisíada, tipo, com uma galera true Rapa nui (Ilha de Páscoa). Sonhei que estávamos trilhando e chegamos, enfim, numa mega praia. O problema é que estava chovendo e as ondas estavam mega grandes. Ainda assim, eu queria entrar no mar, mas o nosso guia me convenceu que eu morreria se entrasse porque nem ele encararia aquelas ondas, mesmo sendo surfista de ondas grandes. Desisti meio contrariada. Continuamos nossa trilha pela Baía e, bem perto dali, encontramos uma enseada com um solzão e águas tranquilas. O problema é que tinham espinhos. Só eu encostei em todos, mas a sorte é eles grudaram no meu biquíni e eu consegui retirá-los. Lá curtimos a praia e ainda entramos numa casa com artesanato local, cheio de madeira rústica e máscaras locais. Depois eu não me recordo mais.
Foi isso aí. O sonho tem início, meio e fim. Tem até uma certa coerência na história do próprio sonho, mas não sei de onde tiro essas idéias.
Freud explica. Ou Jung. Ou Kardec. ;P

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Hoje é aniversário do meu irmão. Meu único irmão. O irmão mais novo, mas que por muitas vezes parece mais velho. O irmão que eu sempre quis e que não imagino a vida sem ele.
Quando ele nasceu, eu tinha cinco anos de idade. Curti a barriga da minha mãe crescer e dava carinho sabendo que ele estava vindo para modificar a minha vida para sempre. Sabia que ganhava mais que um irmão, um amigo/companheiro eterno, de vidas sucessivas.
Comemorar o aniversário do meu irmão no dia de hoje é lembrar que há vinte e dois anos atrás eu ganhei meu companheiro da vida, aquele que passaria a me conhecer melhor que eu mesma, o grande amigo de todas as horas.
Vida longa, hermano. =D
Com muita torta alemã para adocicar.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Acordes musicais e o amor

















Durante 24 anos caminhei sozinha.
Uma solidão no meio da multidão.
Até que encontrei você.
E foi aí que muitas coisas começaram a fazer sentido.
A gente vive, ama e depois morre.
Mas a verdade é que ninguém sabe exatamente o que está fazendo por aqui.
Com você, eu não preciso saber.
Só viver.


(Little lover, AC/DC)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dicas para dia 12.06 no RJ

Está chegando o Dia dos Namorados e eu não tenho noção ainda do que farei no dia 12.06 que, nesse ano, cai num domingo, facilitando um tantão as coisas.

Há coisa de um mês atrás eu comecei a procurar pousada para reservar no final de semana do dia 12. Descobri que a rede hoteleira resolveu explorar o amor. Pois é. Maligno. Foi o primeiro ano em que nós pensamos em viajar nessa data e eu descobri que os preços, instantaneamente, aumentaram e todos resolveram fechar, no mínimo, duas diárias. Notem que ainda estamos em baixa temporada. O lance é que eu e o ser amado seremos madrinha e padrinho, respectivamente, em um casamento na sexta à noite do dia 10. Fica mais complexo cumprir as tais duas diárias. Ainda assim eu continuo procurando tudo - juro - tudo. Teimosa ou persistente, sei lá.
Eis que no início de junho toda a Visconde de Mauá já estava lotada e eu meio que perdi as esperanças. Minha tristeza residiu justamente no fato de o lugar estar lotado. Quando eu conheci o lugar os hippies ainda viam duendes por lá.
Só para constar, não curto a Marcha da Maconha não, hein? Apesar de curtir todos os lugares bacanas em que os hippies chegaram nos anos 70 e quando eu falo desses lugares o pessoal fazer um "ãhhhh" como se eu bebesse chá de cogumelo. Janis Joplin é melhor do que Mulher Melão, vamos combinar.

Parti para os restaurantes. Normal. A opção agora é a boludice, né? Mas, na boa, filas e ambientes em que a gente luta com o barulho do ambiente para conversar estão fora de cogitação. Aí é que reside a guerra. A galera da gastronomia também resolve extrapolar o sentimento romântico que norteia a data bonitinha. Encontrei valores astronômicos que me deram vontade de comer sanduíche de mortadela na Quinta da Boa Vista. O problema é que está um frio de dar dó e também dá preguiça! Também não tenho cesta de palha. Haha. Com sol, qualquer canto ao ar livre se torna um passeio e tanto. Já no frio... oh... só uma vela salva o romantismo. :P

Nessas épocas estivemos lembrando nossos dias dos namorados antigos.
No primeiro dia dos namorados em que passamos juntos almoçamos no Restaurante à Mineira, na Rio-Petrópolis. Numa quinta-feira aleatória, partimos para esse reduto de paz. Foi um dia jóia.
No segundo dia dos namorados dia dos namorados almoçamos num restaurante na Dutra que eu cismei que tínhamos que ir porque era longe e tinha vista bacana. De fato, demoramos coisa de uma hora para chegar lá, mas valeu a pena porque não tinha fila nem barulho! Haha.

Enfim.
Para quem está pelo Rio de Janeiro, ficam algumas dicas que povoam minha mente, mesmo que eu não tenha resolvido nada:

Restaurante Aprazível. Em Santa Tereza. Eu gostei muito mesmo pelo site. Aparentemente, é caro. Mas acho que vale a pena em algum momento conhecer o local. http://www.aprazivel.com.br/aprazivel.htm

Restaurante Turino. Na Barra da Tijuca. Vale pela vista para a Lagoa, mas não sei se a comida é mercenária, né? http://www.turino.com.br/index.asp

Restaurante La Mole. Por incrível que pareça, tem umas unidades que são fofas. Tem que saber escolher. Não me vai comer num La Mole de shopping, né? Caso contrário, é melhor parar de falso moralismo e se jogar logo num Burger King que nem a gente faz todo final de semana. :D

Quiosques da Lagoa na altura do Parque dos Patins. http://www.lagoarodrigodefreitas.com.br/mapa.html

Visita ao Cristo Redentor pela metade do preço pelo Projeto Carioquinha. Aí vai depender do sol no dia: http://carioquinha.com.br/

É, eu queria mesmo viajar, mas o capitalismo está quase exterminando as possibilidades de eu ir para a serra nesse final de semana. Ainda bem que estou pelo Rio, uma cidade cheia de possibilidades. Ainda vamos decidir.

Na verdade, qualquer lugar está jóia desde que estejamos juntos!
Se eu parar para lembrar, nossos melhores almoços sempre foram os miojos e seletas toscos dos campings que fizemos juntos, mas cheios de amor. Tudo bem. Acho que meu arroz de saquinho não fez muito sucesso até porque colou na panela. HAHAHAHA. Mas os miojos deram certo! S2